Cantora, compositora, instrumentista, dona de uma musicalidade que une delicadeza e elaboração, heranças da tradição brasileira e referências mais recentes, Lidia Maria está lançando seu segundo disco, "Viva". O álbum reúne faixas de estúdio e músicas gravadas ao vivo no Centro Cultural Banco do Nordeste, em Fortaleza. No repertório, nove composições de sua autoria: sete inéditas e duas regravações do seu primeiro disco, "Alma Leve" (2013).
Para o Festival Jazz e Blues, a intérprete traz as canções de "Viva" misturadas a clássicos do "Brazilian jazz" que flertam com o choro, o samba e a bossa nova. Também apresentará temas instrumentais no bandolim, instrumento que a acompanha desde o grupo feminino Fulô de Araçá.
A direção musical e os arranjos do disco são do guitarrista e violonista Alex Ramon, que teve o baixista Ednar Pinho como arranjador assistente em algumas faixas. A poética das músicas mistura dor, recomeço e festa, trazendo ainda reflexões sobre o feminino e o feminismo, política, internet e tecnologia.
Entre as inéditas estão “Me deixe ficar só”, com uma levada de mambo e chachachá, o samba-rock “Segura aí que eu quero ver”; o funk-soul “Saiam das suas casas”, a balada romântica “Ouve essa canção”, o rock pesado de “No Balanço”, a bossa “Pela última vez” e a empoderada “Quem disse que eu preciso de alguém?”, cantada à capela. Entre as regravações, o jazz “Alma leve” e o blues “Dança na chuva”.
Além de se apresentar nos principais palcos e festivais do Ceará, Lidia Maria fez shows em Cabo Verde e no São João do Nordeste, em gravação exibida para todo o país na TV, ao lado de nomes como Xangai e Chico César. Também se apresentou em Goiânia e Brasília. Gravou vários clipes, entre os quais “A Palo Seco” de Belchior (2014), dirigido por Gustavo Portela, e “Alma Leve“ (2016), dirigido por Marina Fernandes.
Lidia Maria - voz
Ricardo Abreu - trompete
Alex Ramon - guitarra
Ednar Pinho - contrabaixo
Neo dos Santos - bateria
Foto: Galba Nogueira